quarta-feira, 29 de setembro de 2010

I JORNADA DA FAMÍLIA COM ROSSANDRO KLINJEY


Amigos do Ideal Espírita,

O psicólogo e palestrante espírita Rossandro Klinjey, autor dos seminários "Terapia do Perdão" (2007) e "A Busca de Si Mesmo" (2009), estará de volta ao Piauí para um novo seminário e palestras entre os dias 08 e 10 de outubro de 2010.


--> Dia 08/10
Palestra: Chico Xavier, o Homem Afeto
Local: Centro Espírita Lar de Jesus (Rua Eustáquio Portela, 1500, São Cristóvão)
Horário: 19:00h


--> Dia 09/10
Palestra: Eu casei, e agora?
Local: Auditório da Secretaria Municipal de Educação (Campo Maior)
Horário: 19:30h


--> Dia 10/10
Seminário: Existe vida após o casamento?
Local: Cine-Teatro da Assembleia Legislativa
Horário: das 9:00h às 12:00h
Entrada: 1kg de alimento não perecível


--> Dia 10/10
Palestra: Honrai vosso Pai e vossa Mãe
Local: Auditório da Federação Espírita Piauiense (Rua Olavo Bilac, 1394)
Horário: 18:00h


Simplesmente imperdível!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

DESENCARNA HELI DA ROCHA NUNES, UM DOS FUNDADORES DA FEPI


“Com sentimento de pesar, comunicamos o desencarne do confrade Heli da Rocha Nunes, ocorrido na madrugada de hoje (27/09/2010). Deixa-nos saudades, o abnegado trabalhador espírita que muito contribuiu com o Movimento Espírita do Piauí.

Durante toda a sua vida, dedicou-se ao trabalho de assistência aos menos afortunados, mas, “irmãos do coração” como dizia ele. Foi um dos fundadores da Federação Espírita Piauiense, participando da sua primeira diretoria como 2° Secretário.”

Fraternalmente,

Rosa Maria da Silva Araújo

Presidente da FEPI

domingo, 26 de setembro de 2010

AGENDA REFORMA ÍNTIMA - 20ª SEMANA


"Se eu estender um lençol entre nós dois, você não poderá me ver, apesar de continuar a seu lado. Da mesma forma, embora Deus nos seja mais próximo do que qualquer outra pessoa, o véu do egoísmo nos impede de Vê-lo."

[Ramakrishna]


Meta do Mês: Combater o Egoísmo: apego aos bens materiais.

"Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para todos os meios de chegar a salvar alguns."

[Paulo - 1 Coríntios, 9:22]


Meta da Semana: Combater o Apego aos Bens Materiais.


Como: Renovar as concepções a respeito das aquisições materiais: de nada vale ganhar o mundo e perder a vida imortal.


Sugestão de prece diária: Prece ao anjo da guarda rogando estímulo à prática do despreendimento dos bens materiais.

"Nada vos pertence sobre a Terra, nem sequer o vosso corpo: a morte vos despoja dele, como de todos os bens materiais. Sois depositários e não proprietários, não vos iludais. Deus vo-lo emprestou, tendes de lhos restituir (...)."

[Lacordaire - O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 14]


Exercício da Semana: Metas de Reforma Íntima

Em uma folha de papel (de preferência sua agenda ou um caderno só para esses exercícios), escreva metas para que possas estar combatendo o apego aos bens materiais ao longo da semana.


1. Perante o próximo.

2. Perante à familia.

3. Perante o trabalho profissional.


Agora busque realizar essas 3 metas ao longo dessa semana!


Uma semana de muita Paz & Luz para todos!!!


- Equipe de divulgação do Lar da Caridade -

PROGRAMA TRANSIÇÃO - 26/09


Neste domingo, 26/09, PROGRAMA TRANSIÇÃO traz como convidado:


MARLENE SAES


Tema: Psicografia


Apresentação: André Luiz Ruiz


ATENÇÃO: Nesse domingo às 15:05hs na Rede TV (Parabólica, Tv, Cabo e SKY)

Para quem não possui antena, pode assistir os vídeos no site:

http://www.programatransicao.tv.br/

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

MODO DE ORAR


Devemos orar toda manhã, ao iniciar novo dia.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXVII, item 2, comunicação de 1862, em Bordeaux, na França, o Espírito Monod orienta-nos que o primeiro dever da criatura humana, ao despertar, deve ser proferir uma prece. Adverte que não se refere às preces mecânicas que habitualmente fazemos, com receitas padronizadas, mas a prece nascida do coração.

Qual seria, cabe perguntar, a finalidade da oração, já que a maioria ora para pedir e não para agradecer? E muitos alegam que é desnecessário orar porque Deus conhece as nossas necessidades?

A proposta é que analisemos a ventura que vivemos, no momento do despertar, para dar graças ao Pai, por tanta generosidade.

Quando estamos bem, não percebemos as dores alheias, até um dia sermos a manchete.

Devemos agradecer, porque acordamos.

Muitos se deitam e, vítimas de mal súbito, não despertam. Se nós estamos de novo acordados é motivo para agradecer.

Devemos ser gratos, porque dormimos.

Para quem acredita que esse é um ato comum, lembramos que milhões de pessoas sofrem de insônia crônica, e muitas chegam a depender de medicação para dormir. Se nós podemos ter uma noite de sono natural, devemos ser agradecidos por essa ventura. Há pessoa que nem dormem.

Conheci um senhor com cinquenta anos de idade que não dormia havia dezoito anos. Deitava, repousava e levantava. Mas não dormia! Só um exemplo.

Devemos analisar que não sofremos qualquer problema, durante a noite, e despertamos saudáveis como deitamos. Muitos têm AVCs, problemas com a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono – a grave doença do ronco –, infartos, etc., durante a noite. Mais uma razão para orarmos em agradecimento.

Agradeçamos, também, pela cama macia que nos abrigou durante a noite. Quando o colchão está vencido, reclamamos de dores nas costas. Portanto, quanto ele está novo, agradeçamos pelo conforto. Bom lembrar dos que dormem pelas ruas ou nos barracos, tendo, como cama, uma folha de papelão.

Normalmente, após despertar, tomamos banho. Água sadia, chuveiro, sabonete cheiroso, espelho para enfeitar-se e pentear-se, toalha felpuda limpa. Considere que há quem não tenha nada disso e tome banho no rio, no albergue, de caneca, ou, ainda, fique sem ele, por falta de condições.

Então, em sua oração matinal, agradeça também pelo conforto do seu quarto de banho. E também por poder tomar banho sozinho, sem a ajuda de um enfermeiro ou parente... Nem todos podem!

Depois, uma primeira refeição nos espera, logo pela manhã. O desjejum, com café, leite, sucos, frutos, queijos, frios. Para os que imaginam que isso é natural, porque o fazem automaticamente, não esqueçam dos que não têm o que comer e começam a passar fome, desde a hora em que despertam. A fome de hoje é apenas mais um capítulo da novela da fome dos capítulos anteriores. Acordam, já pensando em qual lata de lixo vão procurar comida ou em que esquina vão pedir a moeda para o café na padaria. Dê graças a Deus pela sua primeira refeição.

Uma grande maioria nem tem água tratada; tomam água poluída, retirada de córregos e lameiros!

Logo depois, muitos vão para o trabalho ou para a escola. Na garagem, há um carro à disposição. E quem não tem carro, pode ir até a esquina e pegar um ônibus, um trem, um metrô e ser transportado até o destino. Se você se sente infeliz por depender de condução pública, apertada, lembre-se dos que moram nos sítios, nos sertões e que caminham quilômetros para estudar ou trabalhar, a pé, em lombo de burro ou caminhão pau-de-arara.

Se saímos de casa para a escola ou para o trabalho, é porque temos a possibilidade de frequentar uma escola, o que não é privilégio de todos. Igualmente, se vamos para o trabalho, agradeçamos por ter um emprego. Ainda que não seja o que desejamos e reclamemos que nos pagam menos do que valemos, é bom considerar que muitos gostariam de estar no nosso lugar, mesmo sem ganhar fortuna. Sejamos gratos a Deus pelo emprego que lhe oferece.

As razões para orar em agradecimento surgem, nas nossas vidas, a cada minuto.

E, após a meditação sobre cada um de nossos momentos felizes, aprendamos a dizer a Deus o nosso obrigado, de forma curta, gentil e sincera, sem longas e complexas fórmulas de rezar.

Basta dizer “obrigado, meu pai, pelo dia que começa” e, depois, repetir “obrigado, Senhor, pelo dia que vivi, pelo bem que fiz, pelo mal que não cometi e pelas lições que pude aprender e ensinar”. E também, Senhor, pelo lar, pela comida e pela família, porque muitos gostariam de ter uma família e não têm. Agradecer por tudo o que recebemos e pedir apenas força, paciência e aceitação.

O Espírito Monod nos diz, ainda, que não é preciso cair de joelhos ou exibir-nos publicamente, mas que devemos cuidar do cumprimento de nossos deveres, sem exceção, de qualquer natureza que sejam, porque isto é a verdadeira prece.

Pede, ainda, que analisemos, quando conseguimos evitar um acidente, ou dele fomos poupados e, digamos, apenas: “Seja Bendito o Senhor!” E que, quando cometemos um erro, mesmo que seja simples equívoco, nascido do orgulho ou do egoísmo, que tenhamos a grandeza de dizer “perdoai-me e dai-me força para não falhar novamente”.

As atitudes acima independem das preces mais formais que fazemos, à noite e pela manhã, porque deve ser a prece de todos os instantes; devemos cultivar o hábito do agradecimento permanente, sem reclamar de nada, enquanto nos transportamos, comemos, trabalhamos, porque estabelecemos uma sintonia permanente com o Pai Divino, do qual somos filhos diletos e de quem Ele cuida com carinho e interesse. E Deus se agrada mais dos que são agradecidos que dos ingratos. Estes, normalmente, precisam da dor para aprender.

Temos de orar, de forma espontânea, para o fortalecimento espiritual, com a mesma naturalidade e apetite com que nos alimentamos para ter corpo sadio. De nada adianta estar forte e saudável, mas infeliz e inconformado.

Corpo e alma são dois importantes departamentos do homem encarnado, e é preciso cuidar de ambos.

Agradecemos pela orientação do benfeitor espiritual e rogamos a Jesus para que nos ajude a viver dentro desses sábios princípios.


Octávio Caúmo Serrano


Fonte: Revista Internacional de Espiritismo (RIE) - Setembro/2010

EXPOSIÇÃO SOBRE CHICO XAVIER NO SHOPPING RIVERSIDE


Caros amigos de ideal espírita,

Começou essa semana uma Exposição sobre Chico Xavier no Riverside Shopping em Teresina!

Esperamos contar com a presença de vocês, bem como de todo o público em geral!

A exposição ficará até o dia 15 de Outubro!

Abraços fraternos


- Equipe de divulgação do Lar da Caridade -

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

VEM AÍ O 2º CONGRESSO ESPÍRITA DO MARANHÃO

A Federação Espírita do Estado do Maranhão (FEMAR) já se prepara para realizar o 2º Congresso Espírita do Estado.

Com o tema “Espiritismo e Mediunidade” , darão sua contribuição com palestras os expositores:


- Divaldo Franco

- Raul Teixeira

- Alberto Almeida

- Suely Caldas Schubert


O evento está previsto para os dias de 23 a 25 de setembro de 2011, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana.

Informações: femar@femar.org.br ou telefone: (98) 3232-1395



Fonte: Boletim Eletrônico da FEB

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

REVISTA REFORMADOR - SETEMBRO/2010


- NESTA EDIÇÃO -

Entrevista: Wagner de Assis
Filme Nosso Lar destaca a renovação espiritual

Presença de Chico Xavier
A Independência – Humberto de Campos



Lei de Reprodução – Christiano Torchi
Em dia com o Espiritismo

Evolução epigenética – Marta Antunes Moura
Tributo a Chico Xavier na ONU

O trabalho voluntário na Casa Espírita
O voluntariado do amor – Xerxes Pessoa de Luna

A isso fomos chamados
Lucy Dias Ramos

Editorial
Atualidade do Espiritismo (Capa)
Comportamento preconceituoso


- A revista está disponível para leituras online no site da FEB:

http://www.febnet.org.br/site/

- Você pode adquirir seu exemplar na Livraria Ramiro Gama na FEPI, ou fazer uma assinatura anual no site da Livraria da FEB:

http://www.feblivraria.com.br/

REVISTA INTERNACIONAL DE ESPIRITISMO (RIE) - SETEMBRO/2010


- ARTIGOS DESSA EDIÇÃO -


• Ideal espírita
• Casamento e divórcio
• Desprezo à fé
• Entrevista – Sérgio da Silva Lopes
• Irmãos do Oriente Médio
• Fenômenos objetivos e fenômenos subjetivos
• Notícias e eventos
• Desobsessão
• Cursos do SENAI em Escola Espírita
• Eventos e atriz em Pedro Leopoldo
• 1ª Jornada Médico-Espírita Paraibana atraiu um grande público
• Juventude espírita paraibana participa do 12º EJEPB
• AJE-AL realiza o I CONJEAL
• AJE-SP e UNIVEM promovem seminário
• Nova era na história da humanidade
• Planos da alma
• O Cristo de Verdade
• Influência dos Espíritos em nossos pensamentos
• A visão espírita da Bíblia no antigo testamento
• Conversando sobre mediunidade
• Sobre o estudo comparado das comunicações dos espíritos
• Desobsessão de alta eficiência
• O divórcio e as emoções
• Código de boas maneiras de Jesus
• A alma que evolui
• Pontos e contrapontos da moralidade
• Terra - mundo de regeneração
• A ciência da casca ou a casca da ciência?
• A primeira pedra
• Chico Xavier e as correspondências cruzadas
• Modo de orar
• ONU promove “Tributo a Chico Xavier”
• Terceiro congresso médico-espírita nos Estados Unidos
• 10 Anos da União Espírita Sueca

- Para adquirir a revista basta fazer a assinatura através do site:
http://www.oclarim.com.br/

- Ou comprar o seu exemplar na Livraria Ramiro Gama da FEPI

domingo, 19 de setembro de 2010

AGENDA REFORMA ÍNTIMA - 19ª SEMANA


"Egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos."

[Oscar Wilde]


Meta do Mês: Combater o Egoísmo: apego aos bens materiais.

"Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por Ele nós também."

[Paulo - 1 Coríntios, 8:6]


Meta da Semana: Combater o Apego aos Bens Materiais.

Como: Dirija teus bens terrenos para que sejam úteis ao semelhante.


Sugestão de prece diária: Prece pelos incrédulos e pelos endurecidos no mal.

"(...) O apego aos bens terrestres é um obstáculo à salvação."

[O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 7]


Exercício da Semana:Metas de Reforma Íntima

Em uma folha de papel (de preferência sua agenda ou um caderno só para esses exercícios), escreva metas para que possas estar combatendo o apego aos bens materiais ao longo da semana.


1. Perante o próximo.

2. Perante à familia.

3. Perante o trabalho profissional.


Agora busque realizar essas 3 metas ao longo dessa semana!


Uma semana repleta de muita Paz & Luz!!!


- Equipe de divulgação do Lar da Caridade -

PROGRAMA TRANSIÇÃO - 19/09


Neste domingo, 19/09, PROGRAMA TRANSIÇÃO traz como convidado:


RAUL TEIXEIRA


Tema: Papéis Familiares


Apresentação: Del Mar Franco


O programa é exibido todos os Domingos às 15:15hs na Rede TV (Parabólica, Tv, Cabo e SKY)

Para quem não possui antena, pode assistir os vídeos no site:

http://www.programatransicao.tv.br/

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PEGADAS LUMINOSAS


Se queres ser feliz, Auxilia!

Se desejas que te ouçam, Ouça!

Se queres ser amado, Ame!

Quando descobrires o caminho, e ao indicá-lo fores desacreditado; crê em ti e segue pois algum dia vislumbrarás bem distante espontar pequenas luzes na estrada.

Assim é a vida: um longo caminho e um grande aprendizado.

Onde o correto, o verdadeiro, por vezes começa só. Mas um dia perceberás muitos a segui-lo.

Portanto: Não te afastes de tuas verdadeiras convicções!

Não questione se fostes ouvido, seguido ou amado.

Esta estrada a ser achada é individual. É longa, cheia de percalços e para muitos ainda está bloqueada.

Procura afastar as pedras de teu caminho e se conseguires afasta também a de teu próximo.Sem que ele perceba propicia-lhe um atalho.

Deixa o caminho pronto e segue!

Completa a tua obra e crê naqueles que te enviam luzes.

Vive de tal forma, que deixes pegadas luminosas no caminho percorrido, como estrelas apontando o rumo da felicidade!



- Joanna de Ângelis, psicogrado pelo médium Divaldo Franco -

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

DEPRESSÃO


A depressão tem a sua gênese no espírito, que reencarna com alta dose de culpa, quando renteando no processo da evolução sob fatores negativos que lhe assinalam a marcha e de que não se resolveu por liberar-se em definitivo.

Com a consciência culpada, sofrendo os gravames que lhe dilaceram a alegria íntima, imprime nas células os elementos que as desconectam, propiciando, em largo prazo, o desencadeamento dessa psicose que domina uma centena de milhões de criaturas na atualidade.

Se desejarmos examinar as causas psicológicas, genéticas e orgânicas, bem estudadas pelas ciências que se encarregam de penetrar o problema, temos que levar em conta o espírito imortal, gerador dos quadros emocionais e físicos de que necessita, para crescer na direção de Deus.

A depressão instala-se, a pouco e pouco, porque as correntes psíquicas desconexas que a desencadeiam, desarticulam, vagarosamente, o equilíbrio mental.

Quando irrompe, exteriorizando-se, dominadora, suas raízes estão fixadas nos painéis da alma rebelde ou receosa de prosseguir nos compromissos redentores abraçados.

Face as suas cáusticas manifestações, a terapia de emergência faz-se imprescindível, embora, os métodos acadêmicos vigentes, pura e simplesmente, não sejam suficientes para erradicá-la.

Permanecendo as ocorrências psicossociais, sócio-econômicas, psico-afetivas, que produzem a ansiedade, certamente se repetirão os distúrbios no comportamento do indivíduo conduzindo a novos estados depressivos.

Abre-te ao amor e combaterás as ocorrências depressivas, movimentando-te em paz na área da afetividade com o pensamento em Deus.

Evita a hora vazia e resguarda-te da sofreguidão pelo excesso de trabalho.

Adestra-te, mentalmente, na resignação diante do que te ocorra de desagradável e não possas mudar.

Quando sitiado pela idéia depressiva, alarga o campo de raciocínio e combate o pensamento pessimista. Açodado pelas reminiscências perniciosas, de contornos imprecisos, sobrepõe as aspirações da luta e age, vencendo o cansaço.

Quem se habilita na ação bem conduzida e dirige o raciocínio com equilíbrio, não tomba nas redes bem urdidas da depressão.

Toda vez que uma idéia prejudicial intentar espraiar-se nas telas do pensamento obnubilando-te a razão, recorre à prece e a polivalência de conceitos, impedindo-lhe a fixação.

Agradecendo a Deus a benção do renascimento na carne, conscientiza-te da sua utilidade e significação superior, combatendo os receios do passado espiritual, os mecanismos inconscientes de culpa, e produze com alegria.

Recebendo ou não tratamento especializado sob a orientação de algum facultativo, aprofunda a terapia espiritual e reage, compreendendo que todos os males que infelicitam o homem procedem do espírito que ele é, no qual se encontram estruturadas as conquistas e as quedas, no largo mecanismo da evolução inevitável.


- Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco -


Mensagem extraída da obra Receitas de Paz

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ACREDITAR EM DEUS REDUZ ANSIEDADE E ESTRESSE

- Pessoas religiosas se incomodam menos com erros -

Acreditar em Deus pode ajudar a acabar com a ansiedade e reduzir o estresse, segundo um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá. A pesquisa, publicada na revista "Psychological Science", envolveu a comparação das reações cerebrais em pessoas de diferentes religiões e em ateus, quando submetidos a uma série de testes.

Segundo os cientistas, quanto mais fé os voluntários tinham, mais tranquilos eles se mostravam diante das tarefas, mesmo quando cometiam erros.

Os pesquisadores afirmam que os participantes que obtiveram melhor resultado nos testes não eram fundamentalistas, mas acreditavam que "Deus deu sentido a suas vidas".

Comparados com os ateus, eles mostraram menos atividade no chamado córtex cingulado anterior, a área do cérebro que ajuda a modificar o comportamento ao sinalizar quando são necessários mais atenção e controle, geralmente como resultado de algum acontecimento que produz ansiedade, como cometer um erro.

"Esta parte do cérebro é como um alarme que toca quando uma pessoa comete um erro ou se sente insegura", disse Michael Inzlicht, professor de psicologia e coordenador da pesquisa. "Os voluntários religiosos ou que simplesmente acreditavam em Deus mostraram muito menos atividade nesta região. Eles são muito menos ansiosos e se sentem menos estressados quando cometem um erro."

O cientista, no entanto, lembra que a ansiedade é "uma faca de dois gumes", necessária e útil em algumas situações.

"Claro que a ansiedade pode ser negativa, porque se você sofre repetidamente com o problema, pode ficar paralisado pelo medo", explicou. "Mas ela tem uma função muito útil, que é nos avisar quando estamos fazendo algo errado. Se você não se sentir ansioso com um erro, que ímpeto vai ter para mudar ou melhorar para não voltar a repetir o mesmo erro?".

Os voluntários religiosos eram cristãos, muçulmanos, hinduístas ou budistas.

Grupos ateus argumentaram que o estudo não prova que Deus existe, apenas mostra que ter uma crença é benéfico.


Fonte: Revista Cristã de Espiritismo

domingo, 12 de setembro de 2010

AGENDA REFORMA ÍNTIMA - 18ª SEMANA


"O egoísmo não é amor por nós próprios, mas uma desvairada paixão por nós próprios."

[Aristóteles]


Meta do Mês: Combater o Egoísmo: Apego aos bens materiais.

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas."

[Paulo - 1 Coríntios, 6:12]


Meta da Semana: Combater o apego aos bens materiais.


Como: Medite na brevidade da vida, dando maior valor aos bens espirituais.


Sugestão de prece diária: Prece ao anjo da guarda para combater o materialismo.

"(..) Desapego é, também, medida de refazimento do caminho percorrido."

[Joanna de Ângelis - Lampadário Espírita, 5. ed., p.196]


Exercicío da semana: Quadro de defeitos e virtudes

Realize o exercício em uma folha de papel (de preferência sua agenda ou um caderno só para esses exercícios).

* Liste 3 defeitos nascidos dos egoísmo e que estão impedindo o seu progresso moral.

* Liste, na mesma folha, 3 virtudes filhas da Caridade que você procurará exercitar a benefício de sua reforma íntima!


E PARABÉNS pela disposição em cultivar essas virtudes! Pois elas, naturalmente, o auxiliarão a crescer cada dia mais, rumando para a perfeição!


Uma semana de muita Paz & Luz para todos!!!


- Equipe de divulgação do Lar da Caridade -

PROGRAMA TRANSIÇÃO - 12/09


Neste domingo, 12/09, PROGRAMA TRANSIÇÃO traz como convidado:


ALBERTO ALMEIDA


Tema: Felicidade


Apresentação: André Luiz Ruiz


O programa é exibido todos os Domingos às 15:15hs na Rede TV (Parabólica, Tv, Cabo e SKY)

Para quem não possui antena, pode assistir os vídeos no site:

http://www.programatransicao.tv.br/

sábado, 11 de setembro de 2010

ASSISTA O FILME NOSSO LAR


NOSSO LAR JÁ É O SEGUNDO FILME MAIS VISTO DO ANO!!!

Amigos, vamos aproveitar esta grande oportunidade que o Mais Alto está nos proporcionando! Vamos ao cinema assistir o filme e renovar energias!... Vamos levar nossos familiares, nossos amigos para ver "Nosso Lar"... Vamos presenteá-los com LUZ, VERDADE e AMOR!...

Esta divulgação em larga escala do Espiritismo vem num momento em que o desânimo já se instalava no meio espírita, prenunciando um esvaziamento perigoso. Ataques, desmerecimentos, calúnias, humilhações... Valorosos espíritas tem experimentado toda sorte de afrontas nos últimos anos, mas Deus não abandona seus trabalhadores fiéis!

Tivemos em Chico Xavier e seus maravilhosos Espíritos a mão professoral que nos ajudou a compreender o Espiritismo. Agora, é nossa vez de mostrar que assimilamos os ensinamentos e estamos prontos para repassá-los aos que estão chegando!...

Muita gente está batendo às portas do Espiritismo em busca de aprendizado, orientação e consolo. Em nome de Jesus, que nos orienta a mente e o coração, estejamos a postos para recebê-los com a segurança e amor.

O filme funciona como reciclagem oportuna.

Vamos ao cinema, marcar presença e tornar visível, de uma vez por todos, o Espiritismo no Brasil e no mundo!

Deus abençoe os realizadores de tão magnífica obra!

Deus abençoe a todos nós!


- Equipe de divulgação do Lar da Caridade -

CARTA DE SIMONETTI SOBRE O FILME NOSSO LAR PARA REVISTA VEJA

- Carta enviada a revista VEJA – 01 09 2010 -



Senhor redator.

Como espírita, assinante dessa revista há muitos anos, lamento o tom de deboche que caracterizou sua reportagem sobre o filme Nosso Lar, o que, diga-se de passagem, também está presente em matérias sobre outras religiões.

Nesse aspecto, VEJA é uma revista coerentemente debochada. Não respeita a crença de nenhum leitor.

Pior são os erros de apreciação sobre a Doutrina Espírita, revelando ignorância do repórter, uma falha perigosa, porquanto coloca em dúvida outras matérias e informações. Como saber se os responsáveis estavam preparados para escrevê-las, evitando fantasias e especulações?

Para sua apreciação, senhor redator, algumas "escorregadelas" do repórter:

a) Grafa entre aspas o verbo desencarnar. Só teria sentido se ainda não houvesse sido dicionarizado. Por outro lado, noventa por cento dos brasileiros são espiritualistas, isto é, acreditam na existência e sobrevivência do Espírito. Este ser imortal desencarna, jamais morre. A minoria materialista, que acredita que tudo termina no túmulo, certamente terá surpresas quando "morrer".

b) Fala em cordilheira de ectoplasma onde se situaria Nosso Lar. De onde tirou isso? Ectoplasma é um fluido exteriorizado pelos médiuns para trabalhos de materialização. Os físicos, esses visionários cujas "fantasias" acabam confirmadas pela Ciência, falam hoje que há universos paralelos, que se interpenetram, semelhantes ao nosso. A partir daí não é difícil imaginar o mundo espiritual descrito por André Luiz como parte de um universo paralelo com seres e coisas semelhantes à Terra, feitos de matéria num outro estado de vibração, não um mundo "ectoplasmático", mas de quinta-essência material. Nada de se admirar, portanto, que em cidades desse mundo existam pessoas com "uma rotina parecida com a dos vivos: comem, bebem, trabalham e moram em casas modestas ou melhorzinhas". Espirituoso esse "melhorzinhas". Imagina o repórter que o Espírito é uma fumaça sem forma, sem consistência, habitando um nada?

c) Situa o aeróbus, um transporte coletivo que voa, como algo improvável. Menos mal que não tenha escrito impossível. De qualquer forma, ignora, certamente, que pesquisadores estão aperfeiçoando veículos dessa natureza, em alguns países, como solução para os problemas de trânsito e que no universo paralelo, o mundo espiritual, de matéria quinta-essenciada, é muito mais fácil resolver problemas relacionados com a gravidade. Ou, imagina que tudo flutua por lá?

d) Diz jocosamente que "o visual da colônia dos espíritos de luz comprova: o brasileiro pode até se livrar do inferno, mas não escapa nem morto da arquitetura de Oscar Niemeyer. A cidade fantasmática de Nosso Lar é a cara de Brasília..." Não se deu ao trabalho de comparar datas e não percebeu que, mais apropriadamente, Brasília copiou Nosso Lar, visto que a cidade espiritual foi descrita por André Luiz em 1943, enquanto a construção de Brasília foi planejada e ocorreu no governo de Juscelino Kubistchek, de 1956 a 1961, inaugurada em 1960. Quanto ao mais, seria recomendável aos repórteres de VEJA o benefício de um estudo acurado e sem prejulgamento do livro que deu origem ao filme, psicografado por esse atestado vivo de integridade e amor à verdade, que foi o médium Chico Xavier, para compreenderem qual é o objetivo dessa magistral obra, como resume o Espírito Emmanuel, no prefácio:

André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração.



FONTE: http://www.richardsimonetti.com.br/artigos/exibir/136

"NOSSO LAR" ATINGIU 1 MILHÃO DE ESPECTADORES


Filme faturou R$ 5,9 milhões no fim de semana de estreia.
Com orçamento de R$ 20 milhões, longa recria livro de Chico Xavier.



O longa ‘Nosso lar’, baseado no livro homônimo do médium Chico Xavier, já ultrapassou a marca de um milhão de espectadores, informou nesta quarta-feira (8) a Fox Film, distribuidora do filme no Brasil. O número inclui dados do fim de semana e do feriado de 7 de setembro.

O site Filme B, especializado em bilheterias no Brasil, diz que no fim de semana compreendido entre sexta-feira (3) e domingo (5), “Nosso lar” faturou R$ 5,9 milhões e foi visto por 560 mil pessoas. É a segunda melhor estreia cinematográfica do cinema nacional desde a Retomada, perdendo apenas para “Chico Xavier”, cinebiografia do médium mineiro.

Com um orçamento de R$ 20 milhões, “Nosso lar” conta a vida, e a “vida após a vida”, de André Luiz, um médico que, após morrer, ou melhor, “desencarnar”, percebe que enquanto passou pela terra, não aproveitou a oportunidade do jeito que deveria. Ele passa um tempo no umbral, uma espécie de purgatório, até que pede ajuda e vai parar em “Nosso lar”, uma cidade onde os espíritos aprendem a evoluir, até a hora de reencarnar.


Fonte: G1 Pop & Arte

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CURSO DE ATENDIMENTO FRATERNO E PALESTRA DO DR. ROBERTO LÚCIO EM TERESINA


Dr. Roberto Lúcio estará em Teresina ministrando um Curso de Atendimento Fraterno (11 e 12/09) para todos os trabalhadores das casas espíritas da capital e do interior e também uma palestra na noite de sábado (11/09) na nossa casa espírita, aberta ao público!

O Dr. Roberto Lúcio Vieira de Souza é médico-psiquiatra, vice-presidente da AME-Brasil, diretor clínico do Hospital Espírita André Luiz (Belo Horizonte-MG) e diretor de publicações da AME-MG.

As inscrições devem ser feitas antecipadamente na sede da FEPI: (86) 3221-2500 / 3221-3021


- CURSO DE ATENDIMENTO FRATERNO -


LOCAL: Auditório do Luxor Hotel

12/09 (Sábado) --> 08:00h às 12:00h / 14:00h às 17:00h
11/09 (Domingo) -->
08:00h às 12:00h



***


- PALESTRA NO LAR DA CARIDADE -


DIA: 11/09 - SÁBADO - 19:00h

TEMA: "DROGAS: O QUE A FAMÍLIA PODE FAZER."


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

SEMINÁRIO SOBRE OBSESSÃO NA OBRA DE MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA NO C.E. LAR DE JESUS

"Na próxima quinta (09/09), a conferencista espírita Denise Araújo, paraibana, falará no Centro Espírita Lar de Jesus sobre o tema "Obsessão: Causas e Terapia na obra de Philomeno de Miranda."

Não é demais ressaltar que este tema é uma especialidade da conferencista, que tem sido colaboradora nos últimos anos do Projeto Manoel Philomeno de Miranda, da Mansão do Caminho, Salvador-BA.

Denise Araújo realizará a atividade em um formato dinâmico, incluindo uma seção de perguntas e respostas.


- Mini-Seminário -

Tema: Obsessão: Causas e Terapia na obra de Manoel Philomeno de Miranda
Conferencista: Denise Araújo

Local: C.E. Lar de Jesus (Rua Eustáquio Portela, 1500, São Cristóvão)

Data: 09 de setembro (quinta-feira)

Horário: 20:00h



Fonte: Grupo Virtual Piauí Espírita / Coluna Espírita 180Graus

domingo, 5 de setembro de 2010

AGENDA REFORMA ÍNTIMA - 17ª SEMANA


"O apego aos bens materiais é tanto que produz cegueira absoluta da razão na maioria das pessoas."

[Carlos Roberto Sabbi]


Meta do Mês: Combater o Egoísmo: Apego aos bens materiais.


"E outra vez: O Senhor conhece as cogitações dos sábios que são vãs."

[I Coríntios, 3:20]


Meta da Semana: Combater o apego aos bens materiais.

Como: Despreender-se do supérfluo em prol dos necessitados.


Sugestão de prece diária: Prece ao anjo da guarda rogando estímulo à prática do despreendimento dos bens materiais.


"Rico, dá o teu supérfluo; faze melhor: dá do teu necessário, porque o teu necessário ainda é supérfluo [...]."

[O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 11]


Exercicío da semana: Reflexão sobre a prática da Caridade:

Realize o exercício em uma folha de papel (de preferência sua agenda ou um caderno só para esses exercícios).

Responda às seguintes perguntas:

* Quantas vezes fui despreendido de meus bens materiais?

* Quantas vezes tive compaixão com as dores e dificuldades do próximo?

* Quantas vezes perdoei as ofensas à mim direcionadas?

* Quantas vezes fui caridoso perante meus familiares?


Agora analise suas respostas e veja que conclusões pode tirar sobre si mesmo...

Uma semana de muita Paz & Luz para todos!!!


- Equipe de divulgação do Lar da Caridade -

PROGRAMA TRANSIÇÃO - 05/09



Neste domingo, 05/09, PROGRAMA TRANSIÇÃO traz como convidado:


DIVALDO PEREIRA FRANCO


Tema: Conflitos Conjugais


Apresentação: Guiomar Sant'Anna


O programa é exibido todos os Domingos às 15:15hs na Rede TV (Parabólica, Tv, Cabo e SKY)

Para quem não possui antena, pode assistir os vídeos no site:

http://www.programatransicao.tv.br/

sábado, 4 de setembro de 2010

CURSO DE PASSES NA FECAJ - DOMINGO 05/09


A Fraternidade Espírita Caminhando com Jesus (FECAJ) convida a todos os trabalhadores das casas espíritas da capital e do interior do Piauí para participar do Curso de Passes.


Data: 05 de Setembro (domingo)

Horário: 8:30h às 11:30h

Ministrante: Yerecê (C. E . Lar de Jesus)

Público Alvo: Estudante do ESDE (Módulos I e II) e da Educação Mediúnica

Local: Fraternidade Espírita Caminhando com Jesus
Rua Coelho de Resende, 2596, Norte - Aeroporto - Próximo a SOADF

Inscrições: Recepção da FECAJ

Contato: fecaj@hotmail.com


Participem!!!

TODO MUNDO NO CINEMA!!!




quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ESTREIA AMANHÃ!!!


REPORTAGEM DA REVISTA ISTO É SOBRE O FILME "NOSSO LAR"


O filme “Nosso Lar” estreia na sexta-feira 3 e já ostenta um recorde nacional: o seu orçamento de R$ 20 milhões é o maior da história da cinematografia brasileira, equivalente ao de uma produção média dos estúdios de Hollywood.

Nenhum centavo desse valor veio das leis federais de incentivo à cultura – quem investiu foram empresas privadas que encamparam o projeto.

O desafio: levar às telas, pela primeira vez, o livro homônimo psicografado em 1944 pelo médium mais famoso do Brasil, Chico Xavier.

As referências dessa obra são as melhores possíveis: trata-se de um best seller com 61 reedições, tradução para nove idiomas e dois milhões de exemplares vendidos.

Além disso, a fé espírita é professada por cerca de 20 milhões de brasileiros. Tudo isso explica a certeza dos investidores de que se trata de um blockbuster.

Era preciso, porém, apresentar esse produto com uma roupagem que fosse contemporânea, sem ofuscar o seu conteúdo. “É um filme grandioso. Não podíamos decepcionar o público”, diz a produtora, Iafa Britz.

Para isso recorreu-se a efeitos especiais desenvolvidos e colocados em prática pela empresa canadense Intelligent Creatures, a mesma que criou os efeitos do blockbuster “Watchmen”.

A trilha sonora é assinada por ninguém menos que Philip Glass. “Queríamos um enredo tão impactante como a obra literária e mais qualidade técnica para conferir verossimilhança”, diz o diretor, Wagner de Assis.



Antes de “Nosso Lar” outras duas produções sinalizaram que o tema da vida após a morte é um excelente filão para o cinema nacional. “Bezerra de Menezes – o Diário de um Espírito”, de Glauber Filho, alcançou um público bem acima da expectativa dos realizadores, e “Chico Xavier, o Filme”, de Daniel Filho, foi assistido por 3,4 milhões de pessoas.

Se “Bezerra de Menezes” abriu uma fresta para esse gênero, “Chico Xavier” abriu a porta e “Nosso Lar” vai escancará-la”, diz Luis Eduardo Girão, produtor de filmes desse gênero.

Em sua avaliação, o espectador cansou de ver violência na tela e busca “um cinema espiritualista”.

A história de “Nosso Lar” é narrada pelo médico André Luiz, pai de três filhos, que morreu no início do século XX e teria revelado ao mundo as condições de vida na dimensão espiritual – fez isso por meio das faculdades mediúnicas de Chico Xavier. “Trata-se de uma história universal que poderá agradar a agnósticos, marxistas e ateístas”, exagera Assis.

Na fase em que o protagonista está na chamada “cidade espiritual” surgem na tela edificações que remetem ao futurismo de desenhos como “Os Jetsons” – na verdade os seus traços foram inspirados na arquitetura de Oscar Niemeyer. Toda a pirotecnia visual que está a serviço da narrativa procura ser fiel às descrições feitas no livro.

A aposta é que essa roupagem moderna crie uma identificação com o público e, em todo o País, 400 salas de cinema estarão na expectativa dessa promessa de sucesso.



Fonte: Grupo Virtual Piauí Espírita / Revista Isto É - edição: 2129

ENTREVISTA COM WAGNER DE ASSIS - DIRETOR DO FILME NOSSO LAR



PComo surgiu a idéia de filmar Nosso Lar, quanto tempo levou até a concretização do filme?

W – O Projeto começou em 2005 quando eu encontrei o Renato Prieto e ele me levou à Federação Espírita Brasileira e propomos a adaptação do livro para o cinema. Era uma vontade que eu tinha. Isso não foi um “estalo”, não foi um “insight”, nem um “grande momento”. Eu já conheço do livro desde os anos 80. Tinha-o lido, relido e estudado. Eu tinha acabado de lançar A Cartomante e tinha sido contratado para escrever e fazer dois filmes: um sobre a vida do Marechal Rondon e o outro sobre a Anita Garibaldi. Mas eu queria descobrir um projeto pessoal, pois você mergulha nele. Foi quando voltei a minha antiga idéia de filmar Nosso Lar, cuja idéia em tinha despertado na década de 90, mas que era inexeqüível à época. E então, levei o sonho, o projeto e durante dez meses conversamos com a Federação Espírita. E eu propus aos dirigentes duas coisas muito claras: fazer um filme à altura do livro e de sua história dando a ambos o devido tratamento de respeito. Conforme a resposta positiva, a gente passou trabalhar, imediatamente e por mim teria filmado logo, no ano seguinte. Mas a coisa foi indo, os financiamentos se acertando, as dificuldades sendo superadas. E agora, em 2010, nos deparamos com toda uma série de acontecimentos: o filme sobre Bezerra de Meneses, o centenário do Chico Xavier e um filme sobre a vida dele. Ou seja, não sabíamos de nada do que ocorria em paralelo.


PNão é preciso ser religioso para fazer um filme sobre o espiritismo. Mas, você não é espírita?

W - Olha, eu digo a minha filosofia de vida passa pelo espiritismo sim. E sou cristão, fiz escola católica, batizado, mas me criei e desenvolvi intelectualmente através dos livros da filosofia espírita. Assim como fui procurar no budismo, no hinduísmo, no estudo da cabala, no estudo da antropologia na questão das religiões, gosto de ver como tudo se conecta quando se está descobrindo as verdades, tudo se faz a partir de uma mesma coisa e a minha percepção é que tudo vai se unir num mesmo princípio. Por isso, eu te digo que eu sou espírita, cristão, vírgula, ecumênico. É a forma que tenho de simplificar aquilo no qual acredito.


P - Como se deu o trabalho de adaptação, o tratamento do roteiro?

W – Para começar a escrever o roteiro, conversei com mais de cem leitores do livro. Anotei suas as sugestões e conselhos, fiz o primeiro tratamento, fui à Fox para garantir a distribuição, em 2006, ela topou e até me deu um pré contrato. Aí fomos aos investidores. As pessoas foram se juntando ao projeto, gente de várias religiões, o que foi muito interessante. Começamos a pré-produção em novembro de 2008, e, finalmente, mais dois anos depois, o finalizamos. O que era um barquinho virou um transatlântico…


P - Custou quanto esse transatlântico?

W – Pouco mais de 20milhões de reais, só a produção do filme. Não inclui essa correria da divulgação que estamos fazendo.


PE os investidores, quem são eles: pessoas ou empresas?

W – Pessoas e empresas. São cinco investidores diferentes. Entre as pessoas, duas são espíritas e um nem tinha ouvido falar em Chico Xavier. Mas são pessoas que acreditaram no potencial cinematográfico de uma história consagrada, e isso é muito legal. O Banco BRJ acabou criando um fundo de cinema para a produção do gênero.


PEste é o tipo de filme que depende dos efeitos especiais. Você o filmou em cima de um story board?

W – Sim. Fiz mais de 200 páginas de story board convencional e mais de meia hora de story board digital. Era um processo muito grande de visualização. O filme dependia disso, da exposição dos lugares onde se passava, para que as pessoas compreendessem o que era e onde se situava essa cidade. Porque na verdade, o filme não é só a história da cidade, mas a de um homem, sobre a condição humana, sobre a transformação de um homem, podia se passar em Marte, em Avatar ou numa periferia, mas é sobre a condição humana. Só que essa história apresenta um paradigma maravilhoso, que é a vida depois da vida. Como um homem se depara com esse paradigma. E quais os resultados disso, que são você descobrir quem é de verdade, enfrentar a si mesmo. Eu digo que o maior vilão de André Luiz é ele mesmo. Isso tudo num cenário diferente, espiritual, um lugar para onde se vai após a morte.


PUma das virtudes do filme é a diversidade de seus elementos dramáticos.

W – É. As escolhas dramáticas são muito difíceis, não são fáceis. Escolher como, quem, o que, porque, por isso foi bacana ter conversado com os leitores, porque livro é livro, filme é filme, são coisas diferentes.


PVocê quebra a linearidade do livro introduzindo um início em “flashback”, e o utiliza, digamos, ao longo da primeira parte do filme quando o personagem vai percebendo as coisas, mas lá, na segunda, você inverte, faz um “flashback” dele para relembrar-lhe do umbral.

W – Eu faço o contrário, exatamente. Eu tentei dar uma narrativa que clássica e, ao mesmo tempo, não tem nada de inovador, mas que fosse em detrimento de contar melhor a história. Então, para entender o que aquele cara está fazendo naquela zona umbralina, porque ele está sofrendo tanto, eu precisava montar um quebra-cabeça para contar quem é esse cara. E correndo sérios riscos de ser maniqueísta, ou simplista. E nem queria ser pragmático para falar de um cara que era suicida inconsciente, porque não queria nada disso no filme.


PNas pré-estréias, quais têm sido as reações do público?

W – Estou muito feliz com as reações. 99% das pessoas se emocionam, e entre delas, algumas muito abertas. Por exemplo, quem leu o livro desaba mesmo, se identifica, se empolga, gosta das licenças que foram feitas, como Emanuel, presente na história. Outra parte fica muito intrigada, questionadora. Tem outra que diz ter tomado um soco no estômago, que está saindo impactado com tudo aquilo. E outra parte, mínima, um por cento, reage virulentamente contra o filme. Assim, comecei a entender a força dessa história junto às pessoas. Porque elas não vêm o filme como um filme, como ele é, mas como um simbolismo da realidade, porque o filme traz uma carga espiritual que é presença de Chico Xavier e seu trabalho mediúnico. Eu sabia que isso existia, mas não como chegaria ao público. É sempre uma coisa nova que acontece com o filme na tela, nê? E é incrível ver a raiva certas pessoas que têm do filme enquanto tema.


PE a reação da crítica?

W – Não vou me assustar se o filme tiver algumas críticas muito pesadas em relação a aquilo que ali é a representação de uma realidade. Você não gosta de uma realidade, num está nem aí, fica com raiva daquilo. Não é incomum e isso tem acontecido. Sei que a história é forte, não é um documentário, estamos apenas contando uma história, não tenho a intenção de doutrinar ninguém.


PEntão, como adaptar Nosso Lar e não fazer um filme doutrinário?

W – Era colocar a filosofia e a ética espirituais, que estão na história, à favor do personagem. A doutrina espírita fala da lei do trabalho – como em outras religiões. O personagem tinha que entender que, trabalho no mundo espiritual é igual ao trabalho no mundo material. Porém, as conseqüências são diferentes: você não acumula, mas você ganha méritos, crescimento interior, ganha bônus, bônus-horas. Isso é dito para André Luiz, o personagem central. Porque é aí que ele entende que, se não começar a trabalhar, com vontade, com coração aberto, o trabalho por si não render-lhe nada.


PE, sem dúvida, esse entendimento chega ao espectador.

W – Sim. Era isso que eu queria que funcionasse: do filme para o personagem, do personagem para o público. Ao mesmo tempo, eu sei que isso pode reverberar para quem não gosta de ver e ouvir algumas questões filosóficas e éticas espirituais – e elas reagem. Mas elas não são mais importantes. Nessa hora é ver como história toca fundo às pessoas em suas emoções: saudade, reforma pessoal, vencer os seus próprios egoísmos, vaidades.


PO André Luiz está bem definido como um homem da dúvida.

W – O André Luiz era um cara que ia à igreja, mas não tinha fé, atendia de graça, mas não fazia caridade, era chefe de família e achava que era dono dela. Então, você repensar isso, num filme de época – e não podemos esquecer que o filme se passa nos anos 30 da década passada -, com todo um conceito visual e estético, é o simbolismo de uma época. As questões emocionais estão relacionadas àquele tempo.


P A época está bem contextualizada com a ocorrência da 2ª Guerra Mundial. E gostei muito da forma breve que você a coloca: tai, pronto, não se fala mais nisso.

W – Que é uma das sequências mais legais do filme. Eu gosto muito de como a guerra ficou estabelecida.


PO Umbral é assustador: você teve a intenção de fazê-lo realmente mexer com as pessoas?

W – Ele é assustador para algumas pessoas que reagem muito forte a ele. E é extremamente reflexivo para aquelas pessoas que perguntam: por que o André Luiz está sofrendo tanto? Isso era, inclusive, uma brincadeira nas filmagens. Nós começamos filmando o Umbral. Então tinha gente que falava assim: ‘ah meu querido, é prá cá que eu venho quando morrer… não vai ter jeito, porque eu me conheço’. Então, eu sei que essa é a área das conseqüências das ações que você faz contra si mesmo. Sem julgar essas ações, sem tentar ser indulgente, o André Luiz cometeu exageros existenciais e emocionais, e isso compõe uma personalidade. Era muito fácil: olha toma todas, coma tudo, igual a suicídio inconsciente. Não é verdade. O suicídio inconsciente, e o livro explica, é cometido por egoísmos, por doenças de si mesmo, vaidades, percepções erradas da vida. E essa história propõe a mudança, a quebra desse paradigma. Por isso ela é muito poderosa. Isso mexeu comigo, quando li o livro lá pro meus 14, 15 anos. E eu acredito claramente que isso também mexe com as pessoas.


PNosso Lar retrata bem conceitos como suicídio inconsciente, a lei da ação e da reação, o do despojamento para o alcance dos avanços espirituais. Esse é o diferencial dele em relação aos outros filmes do gênero feitos no Brasil ou apenas os complementa?

W – Complementa. Nosso Lar é feito para pessoas que acreditam e para aqueles que não acreditam em um mundo espiritual. Bezerra de Meneses e Chico Xavier são cinebiografias. Eles respeitam o gênero das cinebiografias.


PMas de certa forma, Nosso Lar é também uma cinebiografia…

W – Ah! É…


P Te peguei…

W – É. Para quem quiser acreditar é uma cinebiografia… Taí, gostei.


PO filme transmite emoção: como é trabalhar a emoção num filme desses sem cair no pieguismo?

W – Difícil viu, muito difícil. E espero que tenhamos acertado em não ser piegas. Ninguém, até agora, o rotulou de piegas. Pode ser que saia, mas pelo que sei, até agora não. O filme está num limite de emoção que foi muito bem construído, dentro do conflito do personagem: saudade e transformação, saudade e reforma íntima. Então quando André está ali, olhando a família, olhando que ele não mais vive naquele mundo, essa saudade reverbera tanta coisa, né?, tipo aprender a deixar para trás, aprender a aceitar a verdade da vida.


PEu diria, despojar-se…

W – Sim, despojar-se, desapegar-se. Já me falaram que é um filme de desapego – eu concordo também, mas não se é só um filme de desapego. Mas acredito que isso está presente na condição humana, então, no momento em que as pessoas se identificam, é o momento em que devemos parar de forçar emocionalmente porque tem muita gente que chora no filme, por exemplo, quando o cachorro vem reencontrar André, anos depois. E as pessoas são sensíveis aos animais, tem gente desaba de chorar quando a Chica Xavier vem se despedir dele, porque é o ponto de vista de quem está encarnado se despedindo de um desencarnado…


PVocê foi especialmente feliz quando, sutilmente, já na primeira cena em que ela cruza com o espírito dele, fazer o espectador entender que ela o viu. É emocionante, especialmente para quem é espírita e mediúnico.

W – É. Exatamente. Mas tem que ser sutil, porque se você força muito a barra, o espectador diz, ‘ih, esse cara está querendo me convencer…’ E tai um bom momento para te responder, que eu nenhum momento quero convencer o espectador de nada. Nem da filosofia, nem da ética, nem da história que está sendo contada.


PO que me agradou muito no filme foi o desfecho. Você o diferenciou do livro e deu vida própria ao filme, fecha nele mesmo, fazendo referência a Chico e não deixa explícita uma passagem para Os Mensageiros, o livro sequência. Foi essa mesma a sua intenção?

W – É essa mesma. O filme conta um pouco da história do livro, como o livro começou. Achei legal descobrir isso no roteiro. Segundo os dados da Federação Espírita Brasileira, quando o André Luiz recém chega ao Nosso Lar, ali por volta de 1938, 39, pouco antes de começar a guerra, o Emanuel estava preparando tudo ao longo de dois mil anos. E ele passa a editar para o Chico ao longo da década de 30. André Luiz passa a editar para o Chico, na década seguinte. Eu coloquei isso no roteiro, mas não sabia disso. Então, o filme traz esse “entorno” do livro. Então, o filme se completa, se fecha, mas aí bota um pé na realidade, lá no finalzinho: esse cara trabalhou com Chico Xavier. Foi um fecho bacana.


PE vem aí Os Mensageiros?

W – Eu já tenho os direitos de Os Mensageiros. E tudo dando certo, eu vou fazer.


P Tudo vai dar certo.

W – É, espero. Mas vou fazer sim.



Fonte: Grupo Virtual Piauí Espírita / Diário do Nordeste