sexta-feira, 31 de agosto de 2012

CURSO DE PASSE NO CE. LAR DA CARIDADE - DOMINGO - 02/09


 
CURSO DE PASSES


DATA: 02/09 - DOMINGO

LOCAL: CE. LAR DA CARIDADE

HORÁRIO: 08:00h às 12:00h  /  14:00h às 16:00h



- PROGRAMAÇÃO -

 
08:00h – Inscrição/entrega de material

08:20h – Abertura

08:30h –Espirito e Períspirito
             – Expositora: Jesus Alencar

09:10h – Fluido Cósmico Universal
             – Expositora: Zenilda Rosa

09:40h – Centros Vitais
              – Expositora: Aldenora Alencar

10:10h – Cofee Break

10:20h - Recinto do Passe e a Agua Fluidificada
                – Expositora: Cristina Monte

10:50h – Condições para o passe
                 – Expositor: Marcelo Omena

12:00h – Almoço


13:30h – Dinâmica


14:00h – Requisitos Morais
                – Expositor: Zenilda Rosa

14:40h – Médiuns curadores e Técnicas do Passe                
                 - Expositora: Jesus Alencar


15:30h – Pratica do Passe 
              - Expositora: Aldenora Alencar

16:00h - Encerramento


- INFORMAÇÕES -

Jesus Alencar: (86) 9982-4192

terça-feira, 28 de agosto de 2012

OS ESPÍRITOS NÃO RESOLVEM OS SEUS PROBLEMAS


Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportunidade de conversar, chorar suas mágoas e defender suas idéias de autopiedade, os espíritos se mobilizarão para auxiliá-los e destrinchar suas dificuldades com toda a urgência e facilidade. 

Meu Deus, como muitos amigos (as) estão equivocados! Espírito nenhum resolve problemas de ninguém. Esse definitivamente não é o objetivo nem o papel dos espíritos, meu filho (a). Se porventura você está em busca de uma solução simples e repentina para seus dramas e desafios, saiba que os espíritos desconhecem quimera capaz de cumprir esse intento.

No espiritismo, não se traz o amor de volta; ensina-se a amar mais e valorizar a vida, os sentimentos e as emoções, sem pretender controlar os sentimentos alheios ou transformar o outro em fantoche de nossas emoções desajustadas.

Os espíritos não estão aí para “desmanchar trabalhos” ou feitiçarias; é dever de cada um renovar os próprios pensamentos, procurar auxílio terapêutico para educar as emoções e aprender a viver com maior qualidade.

Até o momento, não encontramos uma varinha mágica ou uma lâmpada maravilhosa com um gênio que possa satisfazer anseios e desejos, resolvendo as questões de meus filhos (as). O máximo que podemos fazer é apontar certos caminhos e incentivar meus filhos (as) a caminhar e desenvolver, seguindo a rota do amor.

Não adianta falar com as entidades e os guias ou procurar o auxílio dos orixás, como muitos acreditam, pois tanto a solução como a gênese de todos os problemas está dentro de você, meu filho.


Ao menos no espiritismo, a função dos espíritos é maior do que satisfazer caprichos e necessidades imediatas daqueles que concentram sua visão nas coisas do mundo. Não podemos perder nosso tempo com lamentações intermináveis nem com pranto que não produza renovação. Nosso campo de trabalho é a intimidade do ser humano, e a conscientização de sua capacidade de trabalhar e investir no lado bom de todas as coisas. Nada mais.

Tem gente por aí se deixando levar pelas aparências de espiritualidade. A grande multidão ainda não despertou para as verdades espirituais e acha-se com os sentidos embriagados e as crenças arraigadas em formas mesquinhas e irreais de viver a vida espiritual. Persegue soluções que lhe sejam favoráveis, e, em geral, tais soluções dizem respeito a questões emocionais ou materiais que meus filhos (as) não se sentiram capazes de superar. Ah! Como se enganam quanto à realidade do espírito.

O aprendizado da vida é longo, amplo e exige um esforço mental de tais proporções que não torna fácil romper com os velhos hábitos de barganhas espirituais aprendidos com as religiões do passado.

Fazem-se promessas, cumprem-se rituais na esperança de que os espíritos ou Deus concedam-lhes um favor qualquer em troca de seus esforços externos, que presumem sobrepor-se aos valores internos. 


Pensamentos assim resultam de uma educação religiosa deficiente e advêm de hábitos seculares que perduram nos dias atuais e carecem de uma análise mais profunda. Os indivíduos que agem com base nessas premissas evitam reconhecer sua responsabilidade nos acontecimentos que os atingem e pensam enganar a Deus com seu jeito leviano e irresponsável de tratar as questões espirituais. Fatalmente se decepcionam ao constatar que aquilo que queriam não se realizou e que as focas sublimes da vida não se dobraram aos seus caprichos pessoais.

Os problemas apresentados pela vida têm endereço certo, e não há como transferi-los para os espíritos resolverem. Se determinada luta ou dificuldade chega até você, compete a você vencê-la. 


Na sede de se livrar do processo educativo ministrado pela vida, meus filhos (as) esperam que, os espíritos, possam isentá-los de seus desafios. Isso é irreal. Não detém o poder de transferir de endereço a receita de reeducação que vem para cada um. Nenhum espírito minimamente esclarecido poderá prometer esse tipo de coisa sem comprometer o aprendizado individual. Foram chamados pelo Pai para auxiliar meus filhos (as) apontando o caminho ou a direção mais provável para alcançarem êxito na construção de sua felicidade.

Vejam como exemplo a atuação do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Mesmo matando a sede e a fome de multidões, ele não arranjou emprego para ninguém. Curou e restabeleceu a saúde de muitos que nele acreditaram, mas não libertou ninguém das conseqüências de seus atos e escolhas. Sabendo das dificuldades sociais da época, não tentou resolver questões que somente poderiam ser transpostas com o tempo e o amadurecimento daquele povo. Em momento algum o vimos a prescrever fórmulas para dar fim a desavenças de ordem familiar, socioeconômica nem tampouco emocional, recomendando meios de trazer o marido de volta ou fazer a pessoa amada retornar aos braços de quem deseja. Uma vez que ele é o Senhor de todos os espíritos e não promoveu coisas nesse nível, como podemos nós, seus seguidores, sequer cogitar realizá-las?

O que podemos deduzir das atitudes de Nosso Senhor, meus filhos (as), é que, se ele não se dispôs a realizar tais demandas, que na época certamente existiam, é porque a natureza de seu trabalho era outra. Mesmo debelando os males, prestando o socorro que podia, ele não eximiu a população de enfrentar seus desafios. Quem recebeu o pão voltou a ter fome e inevitavelmente teve de trabalhar para suprir as próprias necessidades; quem foi curado teve de aprender a valorizar a própria vida, pois outras enfermidades viriam mais tarde; quem Jesus ressuscitou dos mortos desencarnou mais adiante. Em suma, o processo de reeducação a que conduzem os embates da vida é tarefa de cada um. Cristo Nosso Senhor apenas indicou a direção, mas cabe a cada seguidor palmilhar o caminho com suas próprias pernas, avançando com passos seguros e resolutos em seu aprendizado.

Através desse raciocínio, meu filho (a), você poderá compreender a razão pela qual não há proveito em recorrer aos espíritos para livrá-lo do sofrimento ou isentá-lo de dificuldades. 


Esse é o caminho do crescimento na Terra, e não há como fugir às próprias responsabilidades ou transferir o destino das tribulações. A dívida acorda sempre com o devedor, não há como se furtar a essa realidade.



FONTE: Do livro "Pai João", autor Robson Pinheiro , editora Casa dos Espíritos


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

1813º EVENTO FRATERNO AUTA DE SOUZA - TIMON



1813º ENCONTRO FRATERNO AUTA DE SOUZA
 
TIMON - MA
 
25 E 26 DEAGOSTO DE 2012
 
TEMA CENTRAL: “Amai-vos uns aos Outros”

 
TEMAS DOS CURSOS

 
TEMAS ESPECÍFICOS:

 
Tema 01 – Campanha de Fraternidade Auta de Souza (Nickson - Parnaíba)
Tema 02 – Posto de Assistência (Jacob -São Luis)
Tema 03 – Campanha de Esclarecimento Humberto de Campos: Empréstimo de Livros de Porta em Porta (Fernando - Parnaíba)
Tema 04 – Curso de Formação de Evangelizadores Infantis (Joelma - São Luis)
Tema 05 – Mocidade: Implantação, Organização e Funcionamento (Rafael - São Luis)
Tema 06 – O Centro Espírita (Gemânico-DF)
Tema 07– Desobsessão por Corrente Magnética (Cristian- Goiânia)

 
TEMAS ATUAIS:

 
Tema 01 – Adolescência: Um Desafio Para Pais e Educadores (Paula-PI)
Tema 02 – Festas Shows e Bares (Annyelle / Dario - PI)
Tema 03 – Depressão à Luz do Espiritismo (Germânico - DF)
Tema 04 – Conflito e Perdão no Ambiente Familiar ( Jesus Alencar – PI)
Tema 05 – Aborto não! Opção pela Vida, Sim! ( Nilo - PI)
Tema 06 – A Mediunidade na Atualidade: A Profecia de Joel (Laércio - PI)
Tema 07– Arte e Saúde (Grupo Arte Cura – Teresina - PI)

 
TEMA ESPECIAL:

 
O Centro Espírita: Escola do Evangelho (Jacob – São Luis)

 
INFORMAÇÕES:  

efastimon@hotmail.com (86) 9412-0161/9911-9251/9932/3982

terça-feira, 21 de agosto de 2012

CURSO DE PEDAGOGIA ESPÍRITA À DISTÂNCIA

A Associação Brasileira de Pedagogia Espírita está oferecendo três cursos de extensão à distância.

• Introdução à Pedagogia Espírita –Coordenação: Dora Incontri. Docentes: Alessandro Cesar Bigheto, Alysson Leandro Mascaro, Claudia Mota, Dora Incontri, Franklin Santana Santos, Luis Colombo, Priscila Grigoletto Nacarato, Regis de Morais, Samantha Lodi.  (40 horas)

• Educação e Espiritualidade – coordenação: Dora Incontri. Docentes: Alessandro Cesar Bigheto, Dora Incontri, Franklin Santana Santos,  Luis Colombo, Luiz Jean Lauand, Ney Lobo, Priscila Grigoletto Nacarato, Regis de Morais.  Entrevistas com: Juarez Tadeu de Paula Xavier, Leonildo Silveira Campos, Monja Heishin Gandra, Rabino Alexandre Leone, Sheikh Muhammad Ragip al-Jerrahi. (40 horas)
• Filosofia para Crianças e Adolescentes: como e para quê? - coordenação: Dora Incontri. Docentes: Alessandro Cesar Bigheto, Alysson Leandro Mascaro, Astrid Sayeg, Dora Incontri, Regis de Morais, Rita Foelker. (30 horas)
Aulas gravadas, atividades, material didático.

Saiba mais:

11- 81558366

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

VII JORNADA ESPÍRITA DE CAMPO MAIOR



O evento contará com palestras, que serão proferidas por expositores de Teresina, de 16 a 18 de agosto na sede do Centro Espírita Caridade e Fé, na Rua Siqueira Campos, 749 (próximo à Rodoviária), sempre iniciando às 19h30.
Além das palestras, começou nessa segunda (13/08) e vai até o dia 15/08, a Feira do Livro Espírita na Praça da Liberdade.

FONTE: 180Graus - Espírita - Raul Ventura

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

ASSIM CAMINHA O ESPIRITISMO NO PIAUI


Getulio Vargas iniciaria o ano de 1951 à frente do Executivo Nacional, com seu vacilante e polêmico mandato, em meio ao clima de desconfiança face à ditadura implantada em seu governo anterior. No Piauí, Pedro de Almendra Freitas igualmente assumiria o poder no nascer do ano vindouro, abrindo caminho para a oligarquia da qual foi o patriarca. O nordeste sofria uma grande seca, tornando-se mais um desafio para o já temerário governo Vargas, que se dividia nos desafios de combater a fome no semi-árido, explorar petróleo em território nacional e escapar das manobras políticas dos adversários. Em Teresina, João Mendes Olimpio de Melo, filho do Matias Olimpio, ex-Juiz de Direito, governador e senador pelo Piauí, fora eleito prefeito municipal.

Havia apenas 19 anos que o Espírito Emanuel apresentara-se ao médium Chico Xavier, em Pedro Leopoldo-MG, dando início ao valoroso serviço psicográfico, já tendo sido produzidos 50 ótimos livros, iniciando com Parnaso de Além Túmulo, de 1932, incluindo obras esclarecedoras e de linguagem acessível sobre a vida no plano espiritual, como é o caso do livro Nosso Lar, do espírito André Luiz.

Dez anos haviam se passado desde a reforma do Código Penal (1940), que deixou de criminalizar formalmente a prática do Espiritismo, fardo pesado que a Doutrina sofria no Brasil desde a Proclamação da República, motivo de ataques violentos da imprensa, incrédulos e opositores de toda a espécie, servindo ainda de motivação para divergências entre os seguidores. Durante o período da marginalização dos cultos do gênero, criou-se a figura do “baixo espiritismo”, para separar as práticas não kardecistas ou científicas.

Naquele ano de 1950 a Caravana da Fraternidade, excursão nacional liderada por Leopoldo Machado, da Federação Espírita Brasileira, passou por nosso estado com a finalidade de unificar as casas espíritas, até então poucas e esparsas.  O Piauí contava com apenas sete Centros de Estudos entre capital e interior.

No nosso estado daquela época, falar na Doutrina fora dos centros e mesas de estudo era entregar-se ao ridículo, sob a égide da blasfêmia e do satanismo. O mundo das igrejas ditas cristãs não divergia espiritismo, candomblé, macumba, ocultismo, magia negra e similares, cultos afros, etc. sendo normal fiéis fazerem o sinal da cruz ao passar em frente a uma Casa Espírita, como meio de proteger-se do “mal”.

Fazer trabalho mediúnico era “estar com o diabo nos couros”; o termo “desobsessão” não era tão conhecido e as manifestações do gênero eram combatidas com surras penosas e mergulhos em soluções de ervas diversas, como meio de expulsar os demônios. Na Bahia, as manhãs de sábado eram marcadas pela presença de galinhas mortas em meio a álcool e fumo nos cruzamentos das cidades.

A Federação foi instalada no Piauí em 27 de novembro de 1950.  Os pioneiros, entre coragem e inspiração divina, deram início a um trabalho árduo, mas próspero. O gigantismo da unidade da federação, os caminhos difíceis e demorados a serem percorridos não foram obstáculos intransponíveis.

Vencer é triunfar diante de alguma coisa. Vencer quando o medo e a desconfiança é a cortina que separa o trabalhador do objetivo, é triunfo só permitido sob a luz de Algo Maior, de um brilho que somente o Pai e Mestre Jesus pode emitir.

A semente vingou. Hoje temos 32 Casas na Capital e igual número no interior, presentes em 17 cidades. E temos muito ainda o que fazer, diante dos mais de 200 municípios sem estabelecimentos de assistência.

Em Brasília os governos entram e saem sob a mesma desconfiança de sempre; na política as oligarquias se entreolham com o sindicalismo pelego, de braços dados com o fiasco corrupto que nasce na Capital Federal; a seca ainda perturba os nordestinos. Mas as centelhas divinas iluminadas trafegam ininterruptamente pelas camadas sociais, descortinando as esferas de além túmulo.  Falar de Alan Kardec, Chico Xavier e André Luiz, já não é motivo de rejeição na maioria das rodas. Não é raro pessoas que, mesmo não se declarando espíritas, se dizem ter encontrado na Doutrina as respostas para as perguntas que tanto lhes perturbaram até então.

“Estou precisando de um passe” virou frase corriqueira, como quem diz “tou precisando tomar um banho morno”. Uma nova onda de amor e respeito invade as pessoas, lhes direcionando para novos rumos, em busca de sua evolução moral, não obstante as notícias negativas que turbinam ambiciosamente os índices de audiência dos meios de comunicação.

Temos muito que fazer. A tarefa é árdua, mas generosa. Que venham outros 61 anos, outras secas, outros tempos, outros mundos. A FEPI estará de portas abertas.

Por Altevir Esteves, do Centro Espírita Lar da Caridade