terça-feira, 27 de setembro de 2011

MEDIUNIDADE




“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).

Assim, conforme asseverou o Codificador, todos mantemos contato com o Mundo Espiritual, pois vivemos em incessante intercâmbio com o mesmo. Desta forma, ao fazermos uma oração recebemos o amparo da espiritualidade maior, do nosso protetor/mentor espiritual, entramos em contato com as usinas de força da Vida Maior. Por conseguinte, estamos exercendo a mediunidade, haja vista que recebemos a influência dos espíritos superiores. E, pela questão da sintonia vibratória, isso também vale para os espíritos menos elevados, pois quando alguém tem pensamentos inferiores, espíritos que se afinam com estes são atraídos. "O pensamento é o laço que nos une aos Espíritos, e pelo pensamento nós atraímos os que simpatizam com as nossas idéias e inclinações". Allan Kardec. Entretanto, usualmente só se chamam de médiuns “aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva”. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo IX)

Posto isso, os principais tipos de mediunidade são:


.de efeitos físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos - que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos - e os involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o saibam.


.dos médiuns sensitivos ou impressionáveis: são pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.


.médiuns audientes ou clariaudientes:
 neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, estabelecer conversação com os espíritos.


.médiuns videntes ou clarividentes: 
são dotados da faculdade de ver os espíritos. Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos.


.médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da fala.


.médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação.


.médiuns mecânicos: Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos. A cesta se agita por vezes com tanta violência, que escapa das mãos do médium e não raro se dirige a certas pessoas da assistência para nelas bater. Outras vezes, seus movimentos dão mostra de um sentimento afetuoso. O mesmo ocorre quando o lápis está colocado na mão do médium; freqüentemente é atirado longe com força, ou, então, a mão, bem como a cesta, se agitam convulsivamente e batem na mesa de modo colérico, ainda quando o médium está possuído da maior calma e se admira de não ser senhor de si Digamos, de passagem, que tais efeitos demonstram sempre a presença de Espíritos imperfeitos; os Espíritos superiores são constantemente calmos, dignos e benévolos; se não são escutados convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar. Pode, pois, o Espírito exprimir diretamente suas idéias, quer movimentando um objeto a que a mão do médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria mão.

Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo do médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e pára, assim ele acaba.

Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a menor consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta; têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. E preciosa esta faculdade, por não permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que escreve.


.médiuns intuitivos: 180. A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o lápis. Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se substitui à alma, visto que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal circunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; ela recebe o pensamento do Espírito livre e o transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. E o que se chama médium intuitivo.

Mas, sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e não o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém, pode acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium.

O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como o faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel do médium intuitivo.


.médiuns semimecânicos: 181. No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro, acompanha-o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos


.médiuns inspirados: 182. Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados. Estes, como se vê, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos salutares idéias. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiança, em caso de necessidade, e muito freqüentemente se admirará das idéias que lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a compor. Se nenhuma idéia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a idéia que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate esta em que, se tal idéia lhe existira na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la e não haveria razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idéias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu intimo.

Também se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de concepção e de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras. Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspiração, as idéias abundam, sob um impulso involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo.

183. Os homens de gênio, de todas as espécies, artistas, sábios, literatos, são sem dúvida Espíritos adiantados, capazes de compreender por si mesmos e de conceber grandes coisas. Ora, precisamente porque os julgam capazes, é que os Espíritos, quando querem executar certos trabalhos, lhes sugerem as idéias necessárias e assim é que eles, as mais das vezes, são médiuns sem o saberem. Têm, no entanto, vaga intuição de uma assistência estranha, visto que todo aquele que apela para a inspiração, mais não faz do que uma evocação. Se não esperasse ser atendido, por que exclamaria, tão freqüentemente: meu bom gênio, vem em meu auxílio?

As respostas seguintes confirmam esta asserção:


a) Qual a causa primária da inspiração?
"O Espírito que se comunica pelo pensamento."

b) A revelação das grandes coisas não é que constitui o objeto único da inspiração?
"Não, a inspiração se verifica, muitas vezes, com relação às mais comuns circunstâncias da vida. Por exemplo, queres ir a alguma parte: uma voz secreta te diz que não o faças, porque correrás perigo; ou, então, te diz que faças uma coisa em que não pensavas. É a inspiração. Poucas pessoas há que não tenham sido mais ou menos inspiradas em certos momentos."


c) Um autor, um pintor, por exemplo, poderiam, nos momentos de inspiração, ser considerados médiuns?"Sim, porquanto, nesses momentos, a alma se lhes torna mais livre e como que desprendida da matéria; recobra uma parte das suas faculdades de Espírito e recebe mais facilmente as comunicações dos outros Espíritos que a inspiram."


.médiuns de pressentimentos: O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as conseqüências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados.


"Mediunidade espírita, porém, é a que faculta o intercâmbio consciente, responsável, entre o mundo físico e o espiritual, facultando a sublimação das provas pela superação da dor e pela renúncia às paixões, ao mesmo tempo abrindo à criatura os horizontes luminosos para a libertação total, mediante o serviço aos companheiros do caminho humano, gerando amor com os instrumentos da caridade redentora de que ninguém pode prescindir". Joanna de Ângelis (espírito), livro Oferenda - pág. 130/131 -, psicografado por Divaldo Franco 


.médiuns psicógrafos: Transmitem as comunicações dos espíritos através da escrita. São subdivididos em mecânicos, semimecânicos e intuitivos. Os mecânicos não têm consciência do que escrevem e a influência do pensamento do médium na comunicação é quase nenhuma. Como há um grande domínio da entidade sobre a faculdade mediúnica a idéia do espírito comunicante se expressa com maior clareza. Há casos em que o médium psicografa mensagens complexas conversando com outras pessoas, totalmente distraído do que escreve. Já nos semimecânicos, a influência da entidade comunicante sobre as faculdades mediúnicas não é tão intensa, pois a comunicação sofre uma influência do pensamento do médium. Isso ocorre com a maioria dos médiuns psicógrafos. Com relação os intuitivos, estes recebem a idéia do espírito comunicante e a interpretam, desenvolvendo-a com os recursos de suas próprias possibilidades morais e intelectuais.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

COMEÇA HOJE O 2º CONGRESSO ESPÍRITA DO MARANHÃO



No ano em que se comemoram os 150 anos de O Livro dos Médiuns, a Federação Espírita Maranhense promove entre os dias 23 e 25 de setembro o Congresso Espírita do Maranhão com o tema Espiritismo e Mediunidade.

A segunda edição do congresso contará com nomes bastante conhecidos do movimento espírita. Estão sendo aguardados Alberto Almeida, Divaldo Franco, Marcel Mariano, Raul Teixeira e Suely Schubert.
Vários piauienses já se movimentam para participar do evento, inclusive com a formação de uma caravana.


- PROGRAMAÇÃO -

Dia 22/09– Quinta-feira


15h às 20h – Credenciamento 

 

Dia 23/09/2011 – Sexta-feira


09h – ABERTURA
09h30min – Momento de arte
10h – PALESTRA com DIVALDO FRANCO
150 ANOS DE O LIVRO DOS MÉDIUNS
12h – Almoço
14h30min às 16h – SEMINÁRIO com DIVALDO FRANCO
MEDIUNIDADE: AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE A MATÉRIA
• Há lugares assombrados?
• O papel do médium nas comunicações mediúnicas
• A diversidade da faculdade mediúnica
• A influência moral do médium
16h – Intervalo
16h30min às 18h – Continuação do Seminário
18h - Intervalo
18h30min às 19h30min – PALESTRA com MARCEL MARIANO
MEDIUNIDADE: NEM MARAVILHOSO, NEM SOBRENATURAL.



Dia 24/09 – Sábado


08h30min – Momento de arte
09h às 10h15min – SEMINÁRIO com RAUL TEIXEIRA
A FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS:
• A eclosão da mediunidade
• Educação ou desenvolvimento da mediunidade
• A importância do estudo para os médiuns
• A mediunidade com Jesus
10h15min – Intervalo
10h45min às 12h – Continuação do Seminário
12h – Almoço
14h30min às 16h – SEMINÁRIO com MARCEL MARIANO
INCONVENIENTES E PERIGOS DA MEDIUNIDADE:
• Mediunidade e idade física
• Mediunidade e esgotamento

Mediunidade e obsessão
Mediunidade: perda e suspensão

16h – Intervalo
16h30min às 18h – Continuação do Seminário
18h – Momento de arte
18h30min às 19h30min – PALESTRA com ALBERTO ALMEIDA
MEDIUNIDADE E TRANSTORNOS MENTAIS



Dia 25/09/2011 – Domingo


08h30min – Momento de arte
09h às 10h15min – SEMINÁRIO com ALBERTO ALMEIDA
MEDIUNIDADE E SAÚDE:
• O dom de curar
• Fluidoterapia
• Cirurgias mediúnicas
• Receituário mediúnico
10h15min – Intervalo
10h45min às 12h – Continuação do Seminário
12h – almoço
14h30min às 16h30min – SEMINÁRIO com SUELY SCHUBERT
PRÁTICA MEDIÚNICA
• Concentração, prece e desdobramento
• Passividade mediúnica
• Animismo e mistificação
• Mediunidade disciplinada

16h30min – intervalo
17h – CONSIDERAÇÕES FINAIS (TODOS OS EXPOSITORES)
TEMA - Ante a Mediunidade

18h - Momento de arte
18h30min- PALESTRA com RAUL TEIXEIRA
Mediunidade: compromisso de trabalho com o Cristo

19h30min – Encerramento

II ENCONTRO FRATERNO AUTA DE SOUZA

I EFAS
Encontro Fraterno Auta de Souza-EFAS
Dias: 24 e 25 de setembro de 2011

Local: Unidade Escolar Profª Cleonice Teles
Prox. Ao Ginásio Poliesportivo
CIDADE: Luzilândia – PI

TEMA CENTRAL:

ESPIRITISMO: UMA NOVA ERA DA HUMANIDADE

Temas Específicos:

1 – CAMPANHA DE FRATERNIDADE AUTA DE SOUZA E POSTO DE ASSISTÊNCIA
2 – EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL
3 – MOCIDADE ESPÍRITA
4 – CAMPANHA DE ESCLARECIMENTO HUMBERTO DE CAMPOS

Temas Atuais:

1. O QUE É O ESPIRITISMO
2. LAÇOS DE FAMÍLIA
3. OBSESSÃO
4. VÍCIOS MORAIS
 
REALIZAÇÃO:

CENTRO ESPÍRITA ALLAN KARDEC
LUZILÂNDIA/PI

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Onde estão os anjos?


Aquela era mais uma tarde de trabalho abençoado na escola de evangelização infantil de uma Casa Espírita.Todas as semanas, um grupo de mães e seus filhos, de idades variadas, adentravam as portas da instituição de amor e caridade.Naqueles encontros semanais, as famílias buscavam o alimento para a alma, que lhes era ofertado através dos ensinamentos cristãos e das palavras de conforto que partiam do coração de cada trabalhador devotado.Também lhes era ofertado o alimento para o corpo pois, depois dos estudos e de outras atividades, as mães e seus filhos desfrutavam de um lanche, preparado com muito carinho e dedicação.Uma vez por mês, em um desses encontros, lhes era oferecido um lanche especial.As crianças esperavam ansiosamente por esse dia, pois sabiam que receberiam um agrado diferente. A maioria vivia em condições de muita dificuldade financeira, tendo na sua rotina apenas o alimento básico para o sustento.Foi num desses lanches que aconteceu algo inesperado. As crianças receberam guloseimas. Logo as abriram e degustaram com rapidez.Porém, uma das crianças, de apenas quatro anos, ao receber as balinhas que foram depositadas na sua pequenina mão, fixou demoradamente o olhar nelas e, em seguida, guardou-as em seu bolso.A pessoa que as entregou, estranhando a atitude, resolveu perguntar por que ele não iria saborear as guloseimas naquele momento.O menininho disse que gostava muito dos docinhos mas que iria guardá-los para o irmão que havia ficado em casa. A mãe não tinha como transportá-lo por não ter uma cadeira de rodas.

* * *
Esse ato de amor de um coração infantil nos traz uma grande lição.Evidencia o desprendimento de uma criança que, com espontaneidade, abriu mão de algo que apreciava, para ofertar ao irmão que ali não podia estar.Ao renunciar à própria vontade em nome de fazer o outro feliz, essa doce criança mostrou-nos possuir um nobre sentimento: a abnegação.Na sua pequenez, mostrou que o amor está em nós, que não precisa ser ensinado, que basta algo ou alguém para despertá-lo.Mesmo sem ter disso consciência, essa criança agiu como um anjo, zelando e cuidando de um ente querido e amado, seu próprio irmão.

* * *

Que possamos ter olhos sensíveis para ver o quanto podemos aprender com a simplicidade das atitudes infantis.Que possamos estar atentos às palavras e ações vindas desses corações inocentes.A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.



Redação do Momento Espírita, com frase final do item 3, do
cap. VIII de O Evangelho segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 14.09.2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

PARA COMEÇAR BEM O DIA


♪ De cada riso e dor
De cada espinho e flor
Construo a casa do meu Senhor
Com o que o mundo abandonou
De cada pedra do chão
Construo o templo do coração
Em cada dia que vem
Em cada dia que vai
Ergo em mim a casa de meu Pai ♪

FEB ENTREGA LIVRO À PRESIDENTE DILMA NA BIENAL

O presidente da FEB Nestor João Masotti entregou o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho à presidente da República no momento em que ela passava defronte ao stand da FEB, logo após a inauguração da XV Bienal do Livro, no Rio de Janeiro. 

O fato ocorreu na tarde do dia 1º. de setembro, nas dependências do Riocentro, onde a Bienal funciona até dia 11 de setembro. 

A FEB tem um stand de 300 m2, no Pavilhão Azul, entre as ruas E8/F7. 

Informações: diretoria@febnet.org.br; relacionamento@febrasil.org.br


FONTE: Boletim eletrônico da FEB

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

DESENCARNAÇÃO DE ZÊUS WANTUIL


Desencarnou hoje - dia 1o./9 -, no Rio de Janeiro, o companheiro Zêus Wantuil, aos 84 anos de idade. Zêus Wantuil foi diretor e colaborador da FEB, principalmente na área de pesquisa histórica e junto ao Reformador. 


Autor de vários livros editados pela FEB, como As Mesas Girantes e o Espiritismo, Grandes Espíritas do Brasil, Allan Kardec (também editado em francês, pelo CEI) e Ismael Gomes Braga (esgotado). 


O sepultamento ocorrerá hoje mesmo, Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro. 


Era filho do ex-presidente da FEB Antonio Wantuil de Freitas.




FONTE: Boletim Eletrônico da FEB

CURSO PARA FORMAÇÃO DE EVANGELIZADORES DA INFÂNCIA E JUVENTUDE


A Federação Espírita Piauiense realiza no dia 18, através do seu Departamento de Infância e Juventude Espírita, Curso para Formação e Atualização de Evangelizadores da Infância e Juventude para as casas espíritas da Zona Sul de Teresina.

Data: 18 de setembro de 2011

Local: Centro Espírita Casa do Caminho – Bairro: Bela Vista
Horário: 8h30min às 12h30min


Ministrante: Cristina Miranda - diretora do DIJE/FEPI

Contato: dij@fepiaui.org.br


Mais informações e programação: http://dijefepiaui.blogspot.com



FONTE: 180Graus - Espírita - Raul Ventura
 

PROGRAMA TRANSIÇÃO - DOMINGO - 04/09