domingo, 9 de janeiro de 2011

"NÃO É PRECISO UM DEUS PARA CRIAR UM UNIVERSO", DIZ STEPHEN HAWKING



Em seu mais recente livro, "The Grand Design" ("O Grande Projeto", em tradução livre), o cientista britânico Stephen Hawking, afirma que "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang seria "uma consequência" de leis da Física.

"O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona.

Reportagem do portal Folha.com

Longe de querer questionar o pensamento de um cientista, pois, de ciência não entendo nada, mas, a frase do cientista britânico Stephen Hawking, que afirma "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang seria "uma consequência" de leis da Física, me fez lembrar uma ingênua piada, que transcrevo abaixo:


Um cientista famoso, após realizar grandes descobertas chega à conclusão que não mais precisa de Deus. Chega, então, para Ele e diz:
- Descobri seu segredo e, tal qual você, também posso criar seres humanos e formar minha humanidade.
Deus, tranquilamente, lhe pede:
- Pode fazer uma demonstração para mim?
Satisfeito, por poder mostrar a Deus que também é Criador, o homem se abaixa, pega o barro e começa a moldar um ser humano. Deus interrompe, imediatamente:
- Espere aí, meu filho, vá criar seu próprio barrinho!


Agora, falando sério, passemos uma vista no que diz dois livros da codificação espírita – O Livro dos Espíritos e A Gênese – sobre Deus.


--> O LIVRO DO ESPÍRITOS - CAP. 1 – PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS


4. ONDE SE PODE ENCONTRAR A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS?

“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.

7. PODER-SE-IA ACHAR NAS PROPRIEDADES ÍNTIMAS DA MATÉRIA A CAUSA PRIMÁRIA DA FORMAÇÃO DAS COISAS?

"Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária.”
Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.

8. QUE SE DEVE PENSAR DA OPINIÃO DOS QUE ATRIBUEM A FORMAÇÃO PRIMÁRIA A UMA COMBINAÇÃO FORTUITA DA MATÉRIA, OU POR OUTRA, AO ACASO?
“Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada.”
A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.

9. EM QUE É QUE, NA CAUSA PRIMÁRIA, SE REVELA UMA INTELIGÊNCIA SUPREMA E SUPERIOR A TODAS AS INTELIGÊNCIAS?

“Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece o autor. Pois bem! Vede a obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!”
Do poder de uma inteligência se julga pelas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é, conseguintemente, uma inteligência superior à Humanidade.
Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe dêem.


--> A GÊNESE - CAP.II - EXISTÊNCIA DE DEUS


6. - A ISTO OPÕEM ALGUNS O SEGUINTE RACIOCÍNIO:

As obras ditas da Natureza são produzidas por forças materiais que atuam mecanicamente, em virtude das leis de atração e repulsão; as moléculas dos corpos inertes se agregam e desagregam sob o império dessas leis.

As plantas nascem, brotam, crescem e se multiplicam sempre da mesma maneira, cada uma na sua espécie, por efeito daquelas mesmas leis; cada indivíduo se assemelha ao de quem ele provejo; o crescimento, a floração, a frutificação, a coloração se acham subordinados a causas materiais, tais como o calor, a eletricidade, a luz, a umidade, etc. O mesmo se dá com os animais. Os astros se formam pela atração molecular e se movem perpetuamente em suas órbitas por efeito da gravitação. Essa regularidade mecânica no emprego das forças naturais não acusa a ação de qualquer inteligência livre. O homem movimenta o braço quando quer e como quer; aquele, porém, que o movimentasse no mesmo sentido, desde o nascimento até a morte, seria um autômato. Ora, as forças orgânicas da Natureza são puramente automáticas.

Tudo isso é verdade; mas, essas forças são efeitos que hão de ter uma causa e ninguém pretende que elas constituam a Divindade. Elas são materiais e mecânicas; não são de si mesmas inteligentes, também isto é verdade; mas, são postas em ação, distribuídas, apropriadas às necessidades de cada coisa por uma inteligência que não é a dos homens. A aplicação útil dessas forças é um efeito inteligente, que denota uma causa inteligente. Um pêndulo se move com automática regularidade e é nessa regularidade que lhe está o mérito. É toda material a força que o faz mover-se e nada tem de inteligente. Mas, que seria esse pêndulo, se uma inteligência não houvesse combinado, calculado, distribuído o emprego daquela força, para fazê-lo andar com precisão? Do fato de não estar a inteligência no mecanismo do pêndulo e do de que ninguém a vê, seria racional deduzir-se que ela não existe? Apreciamo-la pelos seus efeitos.

A existência do relógio atesta a existência do relojoeiro; a engenhosidade do mecanismo lhe atesta a inteligência e o saber. Quando um relógio vos dá, no momento preciso, a indicação de que necessitais, já vos terá vindo à mente dizer: aí está um relógio bem inteligente?
Outro tanto ocorre com o mecanismo do Universo: Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras.

TODO HOMEM SABE QUANTAS SEMENTES TEM NUMA MAÇÃ.
SÓ DEUS SABE QUANTAS MAÇÃS TEM NUMA SEMENTE.


Fonte: Proparnaíba / Imagem: Escala do Big Ben do cafeastronomico.blogspot.com

Um comentário:

  1. In "The Grand Design" Hawking says that we are somewhat like goldfish in a curved fishbowl. Our perceptions are limited and warped by the kind of lenses we see through, “the interpretive structure of our human brains.” Albert Einstein rejected this subjective approach, common to much of quantum mechanics, but did admit that our view of reality is distorted.

    Einstein’s Special Theory of Relativity has the surprising consequences that “the same event, when viewed from inertial systems in motion with respect to each other, will seem to occur at different times, bodies will measure out at different lengths, and clocks will run at different speeds.” Light does travel in a curve, due to the gravity of matter, thereby distorting views from each perspective in this Universe. Similarly, mystics’ experience in divine oneness, which might be considered the same "eternal" event, viewed from various historical, cultural and personal perspectives, have occurred with different frequencies, degrees of realization and durations. This might help to explain the diversity in the expressions or reports of that spiritual awareness. What is seen is the same; it is the "seeing" which differs.

    In some sciences, all existence is described as matter or energy. In some of mysticism, only consciousness exists. Dark matter is 25%, and dark energy about 70%, of the critical density of this Universe. Divine essence, also not visible, emanates and sustains universal matter (mass/energy: visible/dark) and cosmic consciousness (f(x) raised to its greatest power). During suprarational consciousness, and beyond, mystics share in that essence to varying extents. [quoted from www.suprarational.org on comparative mysticism]

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Que a Paz do mestre Jesus esteja contigo!