Kardec considerava necessário que se estudasse o significado das palavras da época para que a interpretação fosse clara.
Faz-se menção a diversas moedas nos textos evangélicos, por causa da localização da Judéia e dos países vizinhos. Moedas gregas, romanas e locais eram utilizadas pelos habitantes.
Escolhemos algumas e rastreamos seu valor para auxiliar o leitor do Espiritismo Comentado que se interessa pelos estudos evangélicos.
Geralmente há alguma correspondência entre uma moeda antiga e uma medida de produtos comercializados. As moedas podem ser feitas de diferentes metais (bronze, cobre, prata, ouro e electro: uma liga de ouro e prata).
Figura 2: Tetradracma com a efígie de Alexandre O Grande, cunhada próximo ao ano de 300 a.C.
A dracma corresponde em valor a um centésimo de uma “mina” de prata suméria.
Seis mil dracmas equivaliam a um talento de ouro.
Haroldo Dutra afirma que a dracma equivalia ao preço de uma ovelha.
Tucídides (historiador grego clássico) afirma que no século IV a.C. uma dracma era equivalente a um dia de trabalho de um soldado grego e outros historiadores associam uma dracma ao dia de trabalho de um operário qualificado.
Uma dracma valia seis óbulos e seis mil dracmas equivaliam a um talento ateniense.
Encontram-se moedas de valores múltiplos de uma dracma (didracmas, tridracmas, tetradracmas e decadracmas, etc) na antiguidade.
Figura 3: Decadracma de cerca de 400 a.C.
No Evangelho de Lucas, capítulo 15, Jesus conta a parábola da dracma perdida.
FONTE:
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Que a Paz do mestre Jesus esteja contigo!