FENÔMENO ANÍMICO

Há alguns anos, foi lançada, pela Editora Espírita Correio Fraterno, a série “Come­çar”, aberta com chave de ouro por Hermínio Corrêa de Miranda com o livro “O que é fe­nômeno mediúni­co”. Não obstante o sucesso alcan­çado com a obra, a série não teve pros­seguimento, vindo a ressurgir agora para felicidade dos estudiosos do Espiritismo. E para dar continuidade a esse trabalho a editora não poderia pensar em outro nome que não fosse o de Hermínio Miranda, que aceitou, de pronto, o convite. 

Com mais de nove décadas de vida, 50 delas, pelo menos, dedicadas ao estudo dos inquietantes problemas do espírito, o autor – conhecido por sucessos literários como “Nossos filhos são espíritos”, “As sete vidas de Fénelon”, “As marcas do Cristo” e “Diálogo com as sombras” –, vem, assim, trazer à comunidade espírita nova e significativa contribuição, desta vez com abordagens sobre o animismo, tema, na verdade, tratado há 120 anos pelo russo Alexandre Aksakof no livro “Animismo e Espiritismo”, e pelo italiano Ernesto Bozzano, num estudo intitulado “Animismo ou espiritualismo – qual deles explica os fatos?”, escrito 47 anos depois do livro de Aksakof, mas tema que segue ainda, não raramente, suscitando dúvidas. 

“Este é um estudo despretensioso. [...] Não deve, portanto, assumir as dimensões de um tratado, mesmo porque vosso ‘es­criba’ não teria fôlego nem preparo para voos assim ambiciosos. Além disso, a te­mática do animismo não se submete, pelo seu conteúdo espiritual, a medições mate­máticas” – pondera Hermínio, que deu a este segundo livro da “Série Começar” o nome de “O que é fenômeno anímico”. 

Nesse lançamento é possível acompa­nhar não só as lições de Allan Kardec em torno do tema em “O Livro dos Espíritos” e algumas das observações de respeitáveis pesquisadores que se debruçaram sobre o assunto no passado, como saber mais so­bre as pesquisas de regressão de memória realizadas pelo próprio Hermínio, a análi­se do autismo e dos casos de síndrome das personalidades múltiplas, as experiências de quase-morte e os curiosos fenômenos de psicometria, aqueles em que o sensitivo toca em um objeto e é capaz de falar sobre a relação dele com pessoas e fatos.

“[...] O fenômeno anímico tem mui­to a dizer de si mesmo, muito mais do que poderíamos imaginar de algo que, ao primeiro contato, poderia parecer-nos de escasso interesse cultural. Além do mais, vejo nesse aprofundamento em temas de tal natureza um bom indício de que, por fim, a área algo maldita do conhecimen­to, a qual Aristóteles chamou de metafí­sica, está sendo tratada com seriedade, atenção e competência. E muito teremos que aprender. Era mesmo preciso acabar com o enferrujado preconceito segundo o qual essa história de alma ou espírito, imortalidade – se é que existem, dizem os céticos de plantão – constitui objeto das religiões, com as quais nada tem a ver a ciência e, portanto, os cientistas. É bom, pois, avisá-los de que tem, sim. E o que, neste universo infinito, não constitui ob­jeto de especulações?” – afirma Hermínio C. Miranda. 

“O que é fenômeno anímico” pode ser adquirido em www.correiofraterno.com. br, com valor promocional de R$21,50.

FONTE: Boletim da SEI - Serviço Espírita de Informação