quarta-feira, 13 de abril de 2011
O QUE A TRAGÉDIA DE REALENGO PODE NOS ENSINAR?
A forma como crianças foram assassinadas dentro do estabelecimento de ensino, em Realengo, no Rio de Janeiro, chocou os brasileiros e repercutiu até mesmo fora do Brasil.
Justamente no local onde os pais jamais imaginaram que seus filhos estariam expostos à violência é que tombaram sob a mira de um homem frio, que adentrou a escola sem deixar transparecer no semblante o desequilíbrio que trazia na alma, deixando um rastro de dor nas famílias e na sociedade.
Em meio a todas as informações veiculadas sobre a tragédia, algumas chamaram a nossa atenção: O perfil do jovem, em questão, é o de milhares de jovens brasileiros. É muito comum nos dias de hoje, os jovens se isolarem dentro de um quarto e, frente a um computador, travarem contato com o mundo lá fora, de tal forma, que a mudança no comportamento seja inevitável, pois, não tem um referencial. A ausência dos pais, a falta de acompanhamento do dia-a-dia nas atividades do filho, faz com que o jovem passe a viver uma vida totalmente desconhecida da família.
No caso do jovem autor da tragédia, o que se pode ver através das informações deixadas em carta, é que seus valores não estavam alicerçados na família, pois segundo informou sua irmã, o jovem vivia isolado e tinha comportamento estranho à família. E esse comportamento se expressou na falta de amor e respeito a si mesmo e ao outro, ao tirar a vida de seres inocentes e a sua própria vida.
Nestes momentos, a comoção popular se transforma em revolta até mesmo contra os familiares daquele que já não está aqui para responder por seus atos diante da sociedade, quando o momento é de reflexão: O que está acontecendo com os nossos jovens? Por que o jovem está perdendo o prazer pela vida e se destruindo pela droga, que leva à violência e consequentemente à destruição?
É na família que o jovem adquire os valores que irão nortear sua vida. A ausência desses valores decreta a falência da família e o resultado se traduz em dor, que se volta contra a própria família e a sociedade.
A família daquele jovem achava seu comportamento estranho e desconhecia o seu mundo íntimo. Jamais imaginou que ele fosse capaz de tal atitude.
Pensemos nisto!
Dora Rodrigues
FONTE: Proparnaíba - http://www.proparnaiba.com/
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Que a Paz do mestre Jesus esteja contigo!